segunda-feira, 22 de junho de 2009

Social Minas - Considerações

Foi a primeira vez que participei de um evento focado em redes sociais como ferramenta de marketing. Além da transmissão ao vivo que rolou no site da Amadi, muita gente foi twittando suas considerações sobre o evento e o que tava rolando, inclusive eu! Para conferir essa transmissão, busque no twitter a tag #SocialMinas.


O formato do evento foi bem interessante. Foram duas apresentações individuais e uma mesa redonda que discutia o tema. Entro em detalhes sobre cada um deles abaixo.


A primeira palestra foi com o André Fonseca que deu um apanhado geral do que é uma rede social com alguns exemplos, dos mais conhecidos: Orkut, twitter, Facebook, Myspace... Alguns números das redes sociais foram apresentados.


Um ponto muito interessante da sua apresentação foi quando André apresentou quais são os pilares para uma atuação corporativa nas redes: Monitoramento, relacionamento e produção de contéudo.

Não só na palestra de André Fonseca, mas durante todo o evento foram citados exemplos bem sucedidos de empresas que atuam nas redes. Os mais comentados foram, sem dúvidas a Dell que aumentou consideravelmente o volume de vendas com promoções exclusivas no twitter - merece um posto exclusivo - e a Tecnisa, que vendeu um apartamento pelo seu blog.


A mesa redonda contou com uma representante de uma agência que trabalha com Social Media, Rachel Horta, Leticia Lira, responsável pela criação de negócios da empresa Vivo e Rachel Camargo, estudiosa do blog Twitter Brasil.


Discussões como a diferença da mídia tradicional para a mídia social, poder de pulverização do twitter e o como utilizar redes sociais como estratégia de comunicação foram feitas pelo grupo.


Muito foi falado sobre planejamento, monitoramento e presença constante. Para Rachel Horta, é impossível participar das redes sem um planejamento e a defininição de métricas que, segundo ela, são essenciais para mensurar resultados. Os mitos das redes também foram "desvendados".


Algumas dicas:
  • Não crie personagens falsos
  • Não engane o usuário
  • Não "entre onde não for chamado"
  • Não censure o conteúdo criado pelo seu público
  • Não ignore manifestações dos consumidores
  • Pratique publicidade segmentada
  • Planeje o gerenciamento de uma possível crise
  • Use a linguagem correta para cada canal
A última palestra, com um tema bem sugestivo - Consumidor Puto é consumidor engajado - fechou o evento com chave de ouro. Lou Martins foi simples e objetiva. Segundo ela, utilizar bem as redes sociais é identificar paixões de seu público alvo e se apropriar delas.


A carioca apresentou um case recente e super bem sucedido do desodorante Rexona Teens. A agência Cubo.cc, onde ela trabalha, utilizou da paixão de garotas enlouquecidas pela banda Jonas Brothers com alguns convites para o show que eles fizeram no Brasil para divulgar a marca. Algumas tarefas foram propostas para essas fãs em troca do ingresso.


Em outras oportunidades eu entro em mais detalhes sobre alguns pontos específicos que foram apresentados no evento.

2 comentários:

  1. Arrasou Camila! No próximo eu vou com você! =)

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  2. Bacana o post, Camila. Às vezes fico com pé atrás quando vejo empresa dizendo "temos que fazer uma ação em mídias sociais". De repente, todo mundo quer fazer um perfil no Facebook, no Orkut e no Twitter em busca de "retorno de imagem" e "viralização".

    Mas será que há realmente algum conteúdo relevante para compartilhar com os usuários de mídias sociais? E, mais importante ainda, será que esse conteúdo é compatível com os interesses de determinado público? Pois, como bem resumido aí no post, não "entre onde não for chamado".

    Ainda falta muita percepção por parte das empresas para enxergar que mídia social não é espaço publicitário, mas, sim, canal de relacionamento, informal e dinâmico. O "case" - se é que assim podemos chamar - recente da Petrobras é um exemplo que se aproxima do bom modelo de inserção corporativa em mídia social.

    Abraços,

    Breiller Pires
    www.rolablog.com.br

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